É como velhice estancada, no compasso
Traços demarcados num conjunto simbiótico
é parte de mim como antibiótico
é o que permanece vivaz e sádico
Mas o desleixo, compassivo...
Transforma, nos deixando corrosivos.
Quem dera desatar todo o tempo
e sermos novamente singelo invento.
Tratar da memória, coisa que estertora...
Vingar-se do destino, coisa que é errada
Foi pela simbiose de nossos tempos
que este ser intocável trabalhava.
E é assim, como quem respira...
A facilidade de manter-se em equilíbrio
a busca de manter empregado esse destino.
somos inventados, entrelaçados, e algo mais.
Antes de estar longe, morrerei duas vezes:
por depois de enterrado, decomposto e fecundo.
ficando distante de qualquer coisa que seja tua,
e próximo da eterna saudade... Em Altivez.
sábado, 1 de dezembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Do copo ás prostitutas
A alma e a carne fazem parte do mesmo destino
É nisso que se transforma o homem: estomago e sexo,
e vísceras, unidades pulsantes desse complexo.
E nesse conjunto compõe a alma esse intestino.
É isso que te torna cadáver: o estômago, a alma
E os pulmões, e esse amor asmático, placebo.
E na figura tremula de teus nervos, percebo
a imagem incontestável de teu câncer.
É contestado em laudos que tua doença
não tem cura, foi na usura que tornas te
irremediavelmente incapacitado.
Foi assim: entre alcoólatras e prostitutas
que surgiu em ti essa imagem absurda.
Nas vísceras, no copo e no cadáver.
É nisso que se transforma o homem: estomago e sexo,
e vísceras, unidades pulsantes desse complexo.
E nesse conjunto compõe a alma esse intestino.
É isso que te torna cadáver: o estômago, a alma
E os pulmões, e esse amor asmático, placebo.
E na figura tremula de teus nervos, percebo
a imagem incontestável de teu câncer.
É contestado em laudos que tua doença
não tem cura, foi na usura que tornas te
irremediavelmente incapacitado.
Foi assim: entre alcoólatras e prostitutas
que surgiu em ti essa imagem absurda.
Nas vísceras, no copo e no cadáver.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Palavras pobres
Tenho esquecido meus principios,
minha memoria ja não funciona mas
como era antes...
Tenho esquecido qualquer coisa
que me fizesse santo
Agora sou pecado, você me tornou pecado...
Graças a você
sou o que sou...
graças a você.
minha memoria ja não funciona mas
como era antes...
Tenho esquecido qualquer coisa
que me fizesse santo
Agora sou pecado, você me tornou pecado...
Graças a você
sou o que sou...
graças a você.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
I (Perspectiva)
Não é pela falta de perspectiva
Não te imponho datas, nem tempos.
Quero te tornar métrica, meu invento.
É teu cheiro que determina o tempo.
Tua ossatura é o meu apego, destino.
Mesmo que este seja diminuto, infinito.
Mesmo por um curto tempo, um gemido.
- Fazes parte do meu instinto -
Cubra de conforto teu corpo austero,
Pandega é minha ventura que te ostenta
Queremos ser como esse invento:
Ponteiro que gira e cruza com si mesmo.
É no ósculo que cruzamos nossa saliva,
e gira em nós a vontade de vida e, aumentamos
Sem saber tal perspectiva: esse tempo inventado.
Somos nós componentes do tempo: ponteiros.
E nesse tempo infinito, interminável,
que te transformo em meu afago.
Meu apreço, meu endereço. Seremos como
o tempo quiser: como esse invento.
Não te imponho datas, nem tempos.
Quero te tornar métrica, meu invento.
É teu cheiro que determina o tempo.
Tua ossatura é o meu apego, destino.
Mesmo que este seja diminuto, infinito.
Mesmo por um curto tempo, um gemido.
- Fazes parte do meu instinto -
Cubra de conforto teu corpo austero,
Pandega é minha ventura que te ostenta
Queremos ser como esse invento:
Ponteiro que gira e cruza com si mesmo.
É no ósculo que cruzamos nossa saliva,
e gira em nós a vontade de vida e, aumentamos
Sem saber tal perspectiva: esse tempo inventado.
Somos nós componentes do tempo: ponteiros.
E nesse tempo infinito, interminável,
que te transformo em meu afago.
Meu apreço, meu endereço. Seremos como
o tempo quiser: como esse invento.
domingo, 28 de outubro de 2007
Poema concreto ou Poema ridiculo
Idéia sem nexo
Idéia sem forma
forma sem nexo
forma sem forma
formato
calado incensato
surreal emister
pobre de idéal fraco
forte e triste
(D. Delarge)
Idéia sem forma
forma sem nexo
forma sem forma
formato
calado incensato
surreal emister
pobre de idéal fraco
forte e triste
(D. Delarge)
sábado, 6 de outubro de 2007
Previsão
Mesmo amando o mundo, ainda te amarei
(Mas não tenhas ciúmes, pois, esta que
de tanto encanto tinha, não encontrei.).
Como não te esqueço? Te procuro por quê?
Por que te unto à lama do meu absurdo?
Somos seres identicos e avessos, como
consolo: um homem quer amar o mundo
Embora, cubra com decepções a outra
Tu e eu formaremos as sementes esteres
d'um futuro sem frutos, tu amaras outros
e eu amarei o mundo, assim seremos:
Neste momento de amor faleceremos
mutuamente e alternado. E nos perderemos
em versos apaixonados, nesse istante ou em outrora
(Mas não tenhas ciúmes, pois, esta que
de tanto encanto tinha, não encontrei.).
Como não te esqueço? Te procuro por quê?
Por que te unto à lama do meu absurdo?
Somos seres identicos e avessos, como
consolo: um homem quer amar o mundo
Embora, cubra com decepções a outra
Tu e eu formaremos as sementes esteres
d'um futuro sem frutos, tu amaras outros
e eu amarei o mundo, assim seremos:
Neste momento de amor faleceremos
mutuamente e alternado. E nos perderemos
em versos apaixonados, nesse istante ou em outrora
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
O diario de Nina (resenha)
Nina, uma garota soviética, aos 13 anos era uma menina, pessimista, orgulhosa, almejava um sonho: ser escritora, mas achava que não tinha talento pra isso, assim como para qualquer outra coisa. Considerava-se Horrivelmente feia. "À essa expressão desagradável corresponde traços específicos: testa grande, olhos pequenos de gato, maldosos ou inexpressivos, (...)". "portanto, não tenho uma única caracteristica positiva".
Admirava os homens como figuras dominadoras, sentia inveja deles... "Ah, mulheres, melhores! Como vocês são monocórdicas e superficiais"(...) . "Nunca tive amigos homens", ela admirava a beleza alheia, Apaixonava-se com facilidade e frequência, porem, suas paixões poderiam passar para desprezo "odioso", raiva, apatia, com igual facilidade.
Teve grandes amores não correspondidos: Liovka, um garoto de aparência bem agradável, porém com um ar marginalizado, que logo se apaixonou e namorou uma de suas amigas, Ira. Eviguiney que seria um caso mal resolvido de sua irmã. Decepções.
Admirava os homens como figuras dominadoras, sentia inveja deles... "Ah, mulheres, melhores! Como vocês são monocórdicas e superficiais"(...) . "Nunca tive amigos homens", ela admirava a beleza alheia, Apaixonava-se com facilidade e frequência, porem, suas paixões poderiam passar para desprezo "odioso", raiva, apatia, com igual facilidade.
Teve grandes amores não correspondidos: Liovka, um garoto de aparência bem agradável, porém com um ar marginalizado, que logo se apaixonou e namorou uma de suas amigas, Ira. Eviguiney que seria um caso mal resolvido de sua irmã. Decepções.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Ao palhaço dedico minhas palmas...
À arte, dedico minhas vaias
... e depois da maquilagem, só lagrimas
para os que se decepsionarem.
- Vamos festejar este carnaval de decepsões
- Pois o coração deste abalado...
É istigação pavorosa para a diverção
- anda pela corda como um bêbado
a desencadeiar quimeras
- ah! deste palhaço, que ando a ispirar-me embriagado
quem dera ser... e esquecer de todo o resto!
À arte, dedico minhas vaias
... e depois da maquilagem, só lagrimas
para os que se decepsionarem.
- Vamos festejar este carnaval de decepsões
- Pois o coração deste abalado...
É istigação pavorosa para a diverção
- anda pela corda como um bêbado
a desencadeiar quimeras
- ah! deste palhaço, que ando a ispirar-me embriagado
quem dera ser... e esquecer de todo o resto!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Só palavras
- Hoje me veio aquela sensação que a muito, eu não tinha sentido... estava ouvindo uma musica do Legião Urbana, não que eu seja fã da banda, mas da para aturar, veio uma ideia... Lembrei das coisas pequenas da vida... "queria rir das desgraças da vida" - dizia a musica, até então é só o que faço - ai me veio uma coisa quase que melancólica, esqueci de mim, o materialismo que até agora me consome, deu pausa por um misero tempo...
- Mas creio que não vá durar muito, assim como tudo que passa por mim... Assim como essa necessidade de escrever agora...
... e nada mas
- Mas creio que não vá durar muito, assim como tudo que passa por mim... Assim como essa necessidade de escrever agora...
... e nada mas
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Movimento
Movimentar-se... sou Fraco demais pra isso.
O Movimento é superior a qualqer Santo...
Igual a Deus, participio de qualquer mundo
Rastro de qualquer Vereda Imunda
Nessa minha Ideia absurda há também
meu pensamento, fruto desse Movimento
Ideia suja, mesquinha, pandega... sexual...
E é gerado toda perverção
perverção, Movimento, isso é Deus
Deus é movimento - repito -
Nós somos perverção
Amontoado sujo de Vai-e-vens
O Movimento é superior a qualqer Santo...
Igual a Deus, participio de qualquer mundo
Rastro de qualquer Vereda Imunda
Nessa minha Ideia absurda há também
meu pensamento, fruto desse Movimento
Ideia suja, mesquinha, pandega... sexual...
E é gerado toda perverção
perverção, Movimento, isso é Deus
Deus é movimento - repito -
Nós somos perverção
Amontoado sujo de Vai-e-vens
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
O Inicio
Como ja disse: Aqui jaz qualquer idéia vã.
E não importa quando e como foi,
e como será dito, final, tudo será Postumo.
E não importa quando e como foi,
e como será dito, final, tudo será Postumo.
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