Um, dois, três, quatrilhões...
presos aos ossos do matemático
castigando a fé desse reumático
nos braços, dedos, cabeça como grilhões.
Mortes, orgias, - catastroficissima solidão -
fabricando a fantasmologia da contagem
catando, contando... inúmera contagem.
Só existo se em registro um numero me dão
se um dia me tirassem esse número.
perceberia que unicamente estamos
vivendo a alegoria da vantagem.
mas vejo somas, subtrações no útero
e sinto que só existiríamos
se entrassemos nessa triste contagem.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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