quarta-feira, 31 de março de 2010

IV

Se instala nas entranhas,
Criatura linda e indefesa,
que se fez em natureza ígnea
qual a morada de tua beleza.

de Sabedoria ignota, sem face.
se formando em placenta, nasce.
virtuoso, visionário, há espreitar-me.
sentia mesmo sem ver, olhar-me.

penso em um dia dizer: - Ó! meu filho,
segues o teu pai e mãe, assim,
como João e Maria, segue o milho.

Esse poema que nasce dos meus dedos
tu que nasce de minha mulher em nervos.
Nós, meu filho, te livraremos de todos os medos.

Um comentário:

Nathi disse...

Nossa, passei por acaso e acho que fui realmente surpreendida!

que vocabulário, que versos, que sentimento!

Até! o/