segunda-feira, 27 de julho de 2009
Sobre a poesia
Em um poema sempre ira existir algo que se encaixe, pois, como é de sua natureza é parte retirada de algo/alguém, é como um membro, um órgão: parte indispensável, e que sempre vai ter a quem ou a que servir, portanto vital. Em mim ele seria, a ânsia, o corpo estranho expulso do meu estômago (vómito) ou do meu cérebro (o Éter).
domingo, 5 de julho de 2009
Do Subsolo
Todo Ser vem do Subsolo?!
Eu que te respondo em mentira,
então, me repudio e me consolo,
Ele! Ilumina-me, e por fim se retira.
Projetado como estrume no solo,
delicado ao nutrir a planta,
deixa escorrer seiva de suas entranhas,
ejaculando no útero da terra, um óvulo.
Como broto no chão surgi, um ser estéreo:
é o mundo que o nutri: é Ele o paridor!
é quem goza em nós todo o liquido etéreo.
Ergue gritando, como quem sente dor,
sagaz como a nobreza de quem mente,
No Subsolo, ah! Nem sempre brota essa Semente.
Eu que te respondo em mentira,
então, me repudio e me consolo,
Ele! Ilumina-me, e por fim se retira.
Projetado como estrume no solo,
delicado ao nutrir a planta,
deixa escorrer seiva de suas entranhas,
ejaculando no útero da terra, um óvulo.
Como broto no chão surgi, um ser estéreo:
é o mundo que o nutri: é Ele o paridor!
é quem goza em nós todo o liquido etéreo.
Ergue gritando, como quem sente dor,
sagaz como a nobreza de quem mente,
No Subsolo, ah! Nem sempre brota essa Semente.
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